ERA UMA VEZ UM PONTO AZUL NO MEIO DO JARDIM
Conto de titulo grande pra um personagem bem pequeno.
Contar a sua historia vale uma pausa gostosa de bolo de chocolate com creme de leite batido com vanille.
Num manha de muito orvalho uma folhinha permaneceu fechada.
Depositado com todo cuidado por uma fada da manhã, um bebezinho encantado.
Criado pela magia infantil de um menino tímido e divertido.
Meio cara de gatinho, azulado como o céu sem nuvens, mãos grandes pro seu tamanho de 30cm.
Vestido vaidoso com calças feitas de gomos de cogumelos costurados com fios
de teias das aranhas do jardim. Chapéu imponente de topo de cogumelo fresco.
Percorria o jardim caçando caracóis que adora comer assados e frutinhas recém colhidas. Uma figurinha nosso personagem.
Seu nome, porque o menino cuja imaginação o criou, batizou-o de Pingo.
Nosso personagem tem especial efeito nos ventinhos que balançam as folhas e as faz desprender-se. Diria a imaginação do nosso menino, de que assim se explicaria a quantidade de folhas soltas no jardim.
- São para servirem de material para a construção de palácios verdes no jardim,
morada das fadinhas azuis, pensava nosso menino.
Nosso menino tecia planos de historias empolgado com o jardim.
Crianças precisam do verde, de flores, insetos.
Precisamos dar-lhes tempo pra criarem com a própria imaginação suas aventuras.
Nosso menino tinha um jardim só pra si.
Chuvesse ou fizesse sol, os pézinhos do nosso menino alegravam o jardim de risadas. Como seria bom se todos os meninos e meninas pudessem sorrir muito.
Vamos deixando a imaginação do nosso menino brincar com o personagem azul.
Quando este menino crescer vai se lembrar feliz destas historias infantis e contá-las prós filhos dele.
Precisamos de crianças com muitas fantasias pra se tornarem adultos saudáveis!