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segunda-feira, 8 de outubro de 2012



                               MEUS SAPATOS VERDES



Penso que envolvo com muito carinho as minhas coisas.
Dificil me desfazer de algo meu. Coisas simples, mas adereços imprescindíveis no dia a dia. Me apego a eles. Contam minha estória.
Sapatos… sapatos… sapatos…
Devem servir confortáveis ao andar. Caminhar significa ganhar terreno no que se deseja. Andar pra frente de cabeça erguida e determinada.
Sapatos tem personalidades próprias.
Esportivos… caseiros… clássicos… de gala… de trabalho.
Cabem embaixo da mesa, da poltrona, da cama, esquecidos no corredor.
Que fazer deles, os favoritos? Joga-los num canto escuro, numa sacola de lixo!
NuncaaaaaaaAAAAAAA
Eu os transformo em meus sapatos verdes.
Tem poderes de abrir sorrisos e inspirar alegrias.
Estejam no jardim, na varanda, no parapeito das janelas, eles são mágicos.
Foram criados para encantar, e provar acima de tudo, de que alem de utilitários, são românticos.
Contam estórias de sonhos conquistados, queridos.
Fazem brotar da magia o verde:
Verde de esperança, de conquistas, de coragem.
Enfrentam o tempo e aliviam, perfumados, o ambiente.
Eu amo meus sapatos verdes.


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